VII FórumNEPEGde Formaçãode Professores deGeografia - ANAIS |
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C
artografia
escolar na
formação
inicial do
professor de geografia
:
a
experiência
de
O
urinhos
/SP
CarlaCristinaReinaldoGimenesdeSena
UniversidadeEstadual Paulista/ourinhos
Introdução
Omapa sempre foi um instrumentousadopelohomempara se orientar,
localizar, informar, enfim, para se comunicar. Ele é usado pelo cientista e pelo
leigo, tantoematividadesprofissionais como sociais, culturais e turísticas.Nesse
sentido,dealgumamaneira, emalgummomento, commaioroumenor frequên-
cia, todos recorrem aomapapara se expressarem espacialmente.
Para utilizar o mapa de maneira coerente, percebendo que ele trata de
uma representaçãoepor issopossuiuma simbologia, resultadodegeneralizações
e omissões, ousuárioprecisadominar a linguagem cartográfica. Essedomínio é
uma necessidade na formaçãode qualquer cidadão, aparecendo comoum tema
importanteno currículo escolar.
“Temos de entender a Cartografia como construção social, não como
algopronto, acabado, estático. ACartografia não émeramente um amontoado
de técnicas, ela constrói e acima de tudo revela informações” (SANTOS, 2007,
p. 1)
Éna escola que o estudante deve desenvolver a sua capacidade de repre-
sentar, mesmo que de forma simples, seu espaço vivido e, mais do que isso, ler,
interpretar e analisar as representações gráficas criticamente. Assim aCartogra-
fia se revela um caminho importante para a compreensão da questão espacial
representando-apormeioda linguagemgráfica.
Nas séries iniciais são trabalhadosos saberesestruturantesque servirãode
baseparao ensinodomapanos anos seguintes, pois énessa etapada escolariza-
çãoqueasnoçõesespaciais(topológicas,projetivaseeuclidianas) sãodesenvolvi-
das. Posteriormente osmapas edemais representações gráficas são introduzidos
cadavez commaior frequênciaprincipalmentenas aulasdeGeografia.