Anais VII Fórum NEPEG de Formação de Professores de Geografia - page 708

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| ANAIS - VII FórumNEPEGde Formaçãode Professores deGeografia
empregaa tecnologiacomportamental.Com isso, proliferampropostaspedagó-
gicas, tais como o enfoque sistêmico, omicroensino, o tele-ensino, a instrução
programada e asmáquinasde ensinar.
Em consequência, novas exigências profissionais foram demandadas ao
professor. Entre essas se destaca a necessidade de desenvolvimento de habilida-
des: de elaboração de planos de ensino; de aplicação de técnicas didáticas; de
utilização de instrução programada, recursos audiovisuais e técnicas específicas
de avaliação, num contextoonde ocorre uma crença acentuada, de que bastaria
a aplicaçãodeboas técnicasparagarantir a aprendizagemdos alunos. Porém, ao
tentar trazerparadentrodaescolaa formade funcionamentoda fábrica,perdeu-
-sedevistaaespecificidadedaeducaçãoea inviabilizaçãodo trabalhopedagógi-
co (SAVIANI, 1984).
Atualmente, a formaçãode professores para a escola básica em cursos de
Licenciaturadeve seguirosprincípiosnorteadoresestabelecidospelasDiretrizes
CurricularesNacionais(DCN), a saber: acompetênciacomoconcepçãonuclear
na orientação do curso, ou seja, que o profissional, além de ter conhecimentos
sobre seu trabalho, saiba tambémmobilizá-lo no sentido de transformá-lo em
ação; acoerênciaentre formaçãoeexercícioprofissional, istoé, acoerênciaentre
a formaçãooferecida e aprática esperadado futuroprofessor e apesquisa como
elemento essencial na formação do docente (PONTUSCHKA, 2007). A esse
respeito, é importante ressaltarqueanoçãodeprática, deacordocomPimentae
Lima (2011), significaodesenvolvimentodehabilidades instrumentaisnecessá-
rias à açãodocente.Nesse sentido, acredita-se que a disciplinaEstágio Supervi-
sionado sejaoespaçonoqual sepromovaacapacitaçãododocente, em situações
experimentais de certas habilidades, necessárias à sua formação inicial. Assim, é
na formação do professor que se deve exercitar a reflexão crítica da prática. “É
pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se podemelhorar a
próximaprática” (FREIRE, 1997, p. 43).
Assim, compreende-se oES como um passo definitivo para o querer ser
professor, à medida que essa intenção se desvelará como um divisor de águas
entre a formação inicial e a conclusãodo curso.Nessaperspectiva, operíodode
estágiopossibilita, não somente, conhecer o espaço escolar nos seus aspectos de
organização estrutural e administrativa, desde a primeira visita à escola, como
também assumir a turmapormeioda regênciade classe. Em ambas as situações,
os professores em formação são levados a refletir se estão dispostos a continuar
nessa caminhada, sejapara cumprir uma etapaou, então, para assumir sua iden-
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