Anais VII Fórum NEPEG de Formação de Professores de Geografia - page 452

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permitiracompreensãoea leituradoespaço favoreceanósprofessoresdessadis-
ciplina, dinamizar emediar relações entreo científico e avivência. Inserirouni-
verso social-históricodos alunos é interagir noprocessode ensino e aprendiza-
gem, que, namaioriadas vezes, évistopelosmesmos como “chato” e “cansativo”.
Ao acompanhar algumas aulas emnossas atividades de pesquisa, sempre
ouvimos e percebemos odesprezopor parte de alguns alunos pela disciplina de
Geografia, isso acontece logo após os professores passarem longas listas de exer-
cícios ou transcrições do livro (copiar textos). Vários autores comoCavalcanti
(1998), Callai (1012), Moraes (2011) se preocupam com essa forma distante
entreprofessor– conteúdo– aluno, os autores acreditamque assimhá somente
a reproduçãode conteúdos enão a construçãodo conhecimento.
O ensino é um processo dinâmico que envolve três elementos fundamentais: o
aluno, o professor e a matéria. Os três elementos estão interligados, são ativos
e participativos, sendo que a ação de um deles influencia a ação dos outros. O
aluno é sujeito ativo que entra no processo de ensino e aprendizagem com sua
bagagem intelectual, afetiva e social [...] (CAVALCANTI2012, p. 48).
Assiménecessáriocompreenderoensinodinâmicoepermitir traçaruma
teia de relações entre os escolares e não uma sobreposição. Para tanto, duran-
te a seleção dos conteúdos e dos objetivos se faz necessário duas indagações:
o
quê ensinar e como ensinar?
Essas questões, ajudam-nos a retornar ao início da
discussão desse artigo, quando pensava-se na importância dos aportes teórico-
-metodológicos, para a consolidação do pensamento científico. Na escola não
é diferente, a necessidade de referenciais de método é essencial para definir a
práticadocente, pensandona construçãodeumpensamento científico.
No caso deste trabalho, a principal indagação é refletir nas perspectivas
e entraves dos aportes teóricos-metodológicos daGeografia Física, para a cons-
trução de um raciocínio geográfico no intuito de ler e interpretar os aspectos
espaciais tendocomocategoriabalizadoraapaisagem.Assim,osaportes teórico-
-metodológicos, vêm auxiliares para que a visão fragmentada daGeografiaFísi-
ca, comodestacadoporMendonça (2011) anteriormente não seja reproduzida
duranteoprocessode ensino e aprendizagem.
É válido iniciar a discussão acercadanecessidade de se ter uma categoria
deanálise, afimde,darconsistênciaepossibilitaraconstruçãodeconceitos.Para
Haesbert (2011),A categoriapaisagem,
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