Anais VII Fórum NEPEG de Formação de Professores de Geografia - page 137

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Destemodo, objetiva-se analisar a contribuiçãodamaquete eplantabai-
xa tátil para a compreensão da organização espacial pelo deficiente visual, uma
vezque, tais recursosdidáticos se configuram como representações reduzidasde
lugares concretos, oque facilita a exploração tátil e apercepçãoglobalizantedos
elementos edisposições espaciais.
Metodologia
A pesquisa se estruturou a partir damodalidade participante, na qual o
pesquisador se coloca como um colaborador dos processos a serem estudados,
não havendo distinção hierárquica entre quem pesquisa e quem é pesquisado
(GIL, 2007). Assim, foi estabelecida uma parceria com oCentroBrasileiro de
Reabilitação e Apoio aoDeficiente Visual –CEBRAV
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, o qual se consolidou
como campode pesquisa, sobretudo, por ser considerado um lugar de vivência
pelos frequentadoresdesta instituição.
Apartirdaopçãode se trabalhar com alunos doEnsinoFundamental II,
definiu-se como sujeitos da pesquisa um grupode quatro alunos, sendo três do
sexo feminino e um do sexomasculino, com idades entre 12 e 14 anos, dentre
estesuma aluna é cega e trêsportadoresdebaixavisão, emdiferentesníveis.
A escolha do lugar que seria representado namaquete e na planta baixa
tátil se estabeleceumediante a forte influência que este exercia na orientação e
mobilidade dos alunos participantes. Optou-se então, por representar o corre-
dor do primeiro andar, pois além de ser bastante frequentado, dando acesso a
diversas salas, apresentavauma complexaorganização espacial.Destaca-se apre-
sença 15 salas, duas escadas, duas pilastras não sinalizadas dispostas no centro e
oitomolduras, com saliênciade26 cm, fixadas àparede.
Após medição e registro fotográfico do corredor, definiu-se uma escala
de 1:50para asmedidas referentes ao comprimento e uma escala empírica para
asmedidasde altura e largura.Amaquete foi confeccionada emmadeira (figura
1), utilizando-se diferentes texturas e cores, destaca-se que o uso de materiais
resistentes eranecessárioparaviabilizar aexploraçãopelo tato, sendo imprescin-
dível tambémqueestesnãooferecessem riscos à sensação tátil dos alunos.Assim
4.OCentroBrasileirodeReabilitaçãoeApoioaoDeficienteVisual –CEBRAVéuma instituição resultantedaparce-
ria entre a Secretariade Estadoda Educaçãoe aAssociaçãodosDeficientesVisuais do EstadodeGoiás –ADVEG,
queoferece serviços àspessoasdeficientes visuaisdoEstadodeGoiás, sobretudonas áreasde reabilitação, apoio
pedagógicoeatendimentoemavaliaçãoediagnósticooftalmológico.
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