VII FórumNEPEGde Formaçãode Professores deGeografia - ANAIS |
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deordemeconômica,deordem social edeordemeducacionalparaqueocorresse
a feminizaçãodomagistério.
Quando amulher estuda, seprofissionaliza, ela vai embuscado trabalho
remunerado e, ao tornar-se professora amulher tem a possibilidade de um em-
prego imediato. Santos (2009) aponta que é inegável que asmulheres começa-
rama ter acessoàs instiruições escolares comoalunas edepois comoprofessoras.
E isso conforme Bourdieu (2002), ocasionou certa independência eco-
nômica e uma transformaçãonas estruturas familiares, quando amulher não se
dedicou exclusivamente aos cuidados do lar e dos filhos para sair de casa para
trabalhar conquistandouma liberdadevinculadaaocapital, pois ela trabalhaem
troca de uma remuneraçãoque terá papel complementar e/ou emmuitos casos
responsável peloorçamentodomesticoda família.
De acordo comCatani, (1994, p. 29), a forçade trabalhohumana éuma
mercadoria, que passa a ser trocada por dinheiro na sociedade capitalista que
permite a exploração total damão de obra operária para fins lucráveis e o acú-
mulo de capital, afirmando a desigualdade social. E o capital torna-se fator de-
terminantedomododevidadohomem, variandodeacordocom seuacessoaele
pormeio do trabalho, o qual o proletariado é obrigado a aceitar determinadas
condições, como jornadas abusivas, intervalos reduzidos ebaixa remuneração.
O campo e a cidade então são cada vez mais resultado do capitalismo,
quandoesseprocesso se transformaem funçãodocapital, surgeanecessidadedo
comércio, daproduçãodebens edadisponibilidadede serviços, atingindo todas
as esferas de desenvolvimento. Santos (1993), afirma que “praticamente o país
inteiro é alcançadopelas formasprodutivasmodernas enão apenasospolos”.
O campo também é atingidopelas transformações e imposições do siste-
ma capitalista e amulher participa ativamente do trabalhodiárionas pequenas
propriedades comonoplantio, na colheita e criaçãodos animais e realizam seus
afazeresdomésticoscuidandode toda sua famíliae também sai embuscadacon-
quistado seu espaçonomercadode trabalho.
Ocotidianodasmulheresprofessoras
Este presente artigo desencadeará uma futura pesquisa que objetiva dis-
cutir o trabalho de mulheres que moram em pequenas propriedades, que são
trabalhadoras rurais eque sedeslocamparaacidadepara realizaroutraatividade
laboral remunerada e asmulheres que residem na cidade realizando o desloca-
