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| ANAIS - VII FórumNEPEGde Formaçãode Professores deGeografia
são“osagentesmais importantesno transportedosmateriais intemperizadosdas
áreaselevadasparaasmaisbaixasedoscontinentesparaomar.”(CHRISTOFO-
LETTI, 1980, p. 65).Paraoautor, um rioéumcanalqueabrigaumescoamento
fluvial considerável em pelo menos parte do ano, sendo este termo reservado
paraoprincipal emaiordoscanaisfluviaisdeumaregião.Paradesignaroscursos
d’água demenor dimensão e volume o autor salienta que há uma infinidade de
toponímias (ribeirão, riacho, córrego, etc.), emboranão tenhadefiniçõesmuito
clarasparaprecisarquandoocanalfluvialpassaa serdesignadoporestes termos.
No fascículooptou-se por classificar os cursos d’água emRios, Ribeirões
eCórregos. Sendoqueos rios sãodefinidos como sendo “canais fluviais de água
doce que sofrem influências do clima, podendo existir emdeterminadas épocas
do ano (estação chuvosa) e secar em outra (estiagem) ou permanecer ao longo
doano” (MORAIS;ROMÃO, 2009, p. 29).Os ribeirões sãoaqueles “comuma
extensãomenordoqueos rios e também sãoafluentesdocanalprincipal” (MO-
RAIS; ROMÃO, 2009, p. 29). Já osCórregos são aqueles “canais fluviais com
extensãomenordoqueos ribeirões.” (MORAIS;ROMÃO, 2009, p. 29).
Segundo informações da Agência Municipal do Meio Ambiente -
AMMA, existememGoiâniaum rio (Meiaponte), quatro ribeirões (Dourados,
JoãoLeite,Anicuns,Capivara) eoitentacórregos (dentreeles:Areião,Bandeira,
Bota fogo, Caveiras, CapimPuba, Cascavel, Esgoto, Lajeado,Macambira, Pal-
mito, Pipa, Salinas, Samambaia, São José,VacaBrava, doMeio,ÁguaBranca)os
quais formam a rede de drenagem deGoiânia. Um curso d’água pode integrar
tantouma baciahidrográficaprópria, ao se constituir noprincipal cursod’água
dessa bacia hidrográfica, ou fazer parte de uma rede hidrográficamaior depen-
dendo da escala utilizada para a análise, justificando, por exemplo, a máxima
apresentadaporBertolini (2010, p. 78)aoexplicitarque“existem formasdentro
de formas”.Assim, oCórregoCascavel, emGoiânia, pode tanto ser considerado
umaBaciaHidrográfica dotada de uma rede hidrográfica própria, quantopode
serpartedaBaciaHidrográficadoRioMeiaPonte, epor issopertencerà redede
drenagemdeste cursod’água, dependendoda escalade análise.
Um rio, ou um curso d’água, pode ser classificado em
efêmeros
“consis-
tindodecanais secosduranteamaiorpartedoanoecomportandofluxodeágua
só durante e imediatamente uma chuva” (CHRISTOFOLETTI, 1980, p. 65),
intermitentes
que são aqueles “cursos d’agua que funcionam durante parte do
ano,mas tornam-se secos nodecorrer da outra” (CHRISTOFOLETTI, 1980,